O Certificado Digital para PJ pode acabar! Ao menos como conhecemos hoje

Na era atual, a evolução tecnológica digital está presente em todos os lugares, influenciando diversos aspectos da vida humana. Desde a popularização da internet até os avanços recentes em inteligência artificial e computação em nuvem, observamos uma mudança rápida no cenário tecnológico mundial. Por isso, é essencial que compreendamos como essas mudanças afetam as empresas e os governos, principalmente no que diz respeito à segurança de dados.

Especificamente, falando sobre a certificação digital neste contexto, sabemos que ela desempenha um papel crucial na atualidade. Com o aumento das transações e comunicações realizadas digitalmente, proteger informações sensíveis tornou-se uma prioridade para as empresas e os governos. Os certificados digitais, que funcionam como identidades eletrônicas, são utilizados para verificar a autenticidade das partes envolvidas em uma transação online, garantindo que apenas as pessoas ou organizações autorizadas tenham acesso aos dados. Ou seja, o certificado digital funciona como uma identificação que permite a assinatura de documentações à distância e que tem o mesmo valor jurídico de uma assinatura comum realizada à próprio punho no papel e reconhecida firma em cartório. Além disso, o certificado digital serve como chave para acessar sistemas eletrônicos dos mais diversos, como o e-CAC, portais estaduais, entre outros, pois nele estão presentes as informações necessárias da pessoa física ou jurídica para comprovar sua identidade.

É exatamente por conter tantas informações sigilosas e sensíveis que a segurança deste arquivo deve ser a melhor possível. Visando isso, o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), que realiza o evento Certforum, propôs que os Certificados Digitais A1, A2, S1, S2, S3 e S4 deixarão de existir em breve. No entanto, antes de discutirmos sobre isso, precisamos entender o que são eles são.