Segundo o Imea, produtor rural do estado vai ter que lidar com um custo de produção 7% maior para o cereal de alta tecnologia.
A semeadura da segunda safra de milho em Mato Grosso foi concluída. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), os trabalhos de campo foram finalizados mais cedo. No mesmo período do ano passado, o plantio atingia 99,7%. Na média dos últimos cinco anos, a semeadura estava em 99,8%. As últimas regiões do estado que encerraram o plantio foram o centro-sul, o médio-norte, o nordeste e o sudeste. Segundo a entidade, a área plantada no estado deve alcançar 4,69 milhões de hectares, o que significa 1,62% ante a safra passada. Essa alta foi motivada pelo adiantamento nos trabalhos de campo com a soja e que colaborou para que grande parte da lavoura fosse plantada dentro da janela ideal.
O custo de produção do cereal de alta tecnologia no estado deve ser 7% maior nesta temporada, com o custo operacional R$ 2.653,23 por hectare, na média do estado.
O aumento se deve à inclusão do novo Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) em Mato Grosso, já que a legislação estadual passou a aplicar a alíquota de 6% da Unidade Padrão Fiscal do estado (UPF-MT) por tonelada de milho vendido para exportação e envio a outros estados a partir de fevereiro. Até então, não havia tal cobrança na comercialização do cereal mato-grossense.
Fonte: Canal Rural.