Criptoativos: Novas discussões contábeis sobre o tema são pauta entre entidades representativas

Willian Luvizetto

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O universo de criptoativos está modificando a forma de enxergar o mundo em todas as áreas de atuação profissional. Volatilidade de preços, blockchain, exchange, entre outros, são termos comuns no dia a dia de quem opera neste negócio.

O agro como motor do Brasil já é visto como mercado a ser explorado por empresas especializadas em tokens, de forma que começam a nascer “agrotokens” lastreados em commodities como soja, milho e trigo.

Destarte, é necessário aos profissionais contábeis uma atualização para conhecer um pouco deste novo mundo que se desenha e quais serão seus reflexos nas demonstrações financeiras, pois cada dia é mais comum vermos empresas utilizados criptoativos como forma de “investimento” ou mesmo como meio de “pagamento”.

Já debatemos esse assunto anteriormente em forma de artigo aqui mesmo na Garcia & Moreno, porém, a abordagem estaria vinculada a declaração de criptoativos, sobre este assunto você pode obter mais informações no link: Sua empresa possui criptoativos: Sabia que existe uma declaração para isso?

Agora o foco é o debate contábil de reconhecimento e mensuração de tokens e criptomoedas no balanço patrimonial e demonstração do resultado das organizações.

O CRC de Santa Catarina promoveu no último dia 22 de novembro de 2022 um Seminário sobre os aspectos societários e tributários de criptoativos quando esteve presente o Sr. Kieren McManus, especialista em mercado de capitais.

Na ocasião a abordagem detalhou quais impactos dos criptoativos nas demonstrações contábeis e descontruiu um conceito muito comum no meio, sob a aplicação do tratamento de ativos financeiros aos tokens e criptomoedas.

À primeira vista o tratamento de ativos financeiros mensurados a valor justo por meio de resultado era quase unânime quando tratados destes bens, contudo, no debate foi esclarecido que para possuir essa característica um ativo deve inicialmente ser convertido em moeda corrente.